Empreender. Esse é um dos termos que está sempre em alta no Google Trends e sabemos que não é a toa. O brasileiro está entre os que mais empreendem no mundo. Comigo não foi diferente. Sou Juliana Silveira, advogada, apaixonada por pessoas e fundadora do Makers e vou te contar como tudo começou. Millenials são assim Como muitos advogados, logo após a formatura empreendi na carreira jurídica. E a veia de empresária pulsava alto, então paralelo ao Direito, abri uma loja. O ambiente formal do Fórum, das reuniões, da vestimenta exigida aos profissionais não deixava que eu fosse eu mesma. Isso me incomodava demais. O mais interessante foi descobrir que não estava sozinha nesse mundo. Outros profissionais sentiam o mesmo. E não era só isso. Observei que muitos perdiam tempo indo pra lá e pra cá, sem rumo na vida profissional e pessoal. Sabe quando falta tempo para academia, o médico e o trânsito te sufoca? Foi o que mais ouvi e também senti na pele. O melhor dos mundos seria ter perto do trabalho tudo o que gostamos e estarmos ao lado de quem admiramos e em um ambiente favorável a tudo isso. Fechando esses questionamentos vi também a questão da socialização. Na vida adulta, nosso ciclo social é limitado ao trabalho. Só quem tem hobbies e outros locais que frequenta consegue ampliar esse leque de amizades. Foi aí que percebi como é importante proporcionar momentos em que as pessoas se conectam. Me lembro que vivi isso quando tive a minha loja, que era colaborativa. Ali, estava em contato com as pessoas e gerava conexões muito interessantes. Mais do que vender, era estar em um ambiente onde as pessoas colaboravam umas com as outras, desenvolviam trabalhos juntas e socializavam. Sim, eu descobri que essa é a minha missão nesse mundo: integrar, unir pessoas. A resposta eu já tinha, mas como fazer isso? Quem deseja empreender sabe que pesquisas, estudos, conversas com outros empreendedores fazem parte da trajetória e foi o que fiz. Até que bingo, eureka, luz divina – ou o que você imaginar quando vem a resposta – eis a ideia do coworking. E sabe o mais interessante disso? Como sempre gostei de viver cercada de pessoas para aprender e conviver, o coworking era tudo isso e muito mais. Daí surgiu o Makers: das insatisfações dos millenials, como eu, diante de um modelo de vida adulta que não me servia mais! Mais que um coworking Sei que empreender é um desafio, porém quando estamos juntos com outras pessoas podemos superar o medo e todos os outros embates que vem junto. Por isso, fazer networking é muito importante para dar aquele empurrão que tanto precisamos. Muitos pensam que coworking é só um espaço para você trabalhar quando está de forma remota ou mesmo cansou do home office. Também é, mas não só isso. No coworking é possível alavancar negócios por meio das conexões e o melhor de tudo, sendo você mesmo e desenvolvendo o máximo de sua capacidade. Somos assim O projeto do Makers não é padronizado e isso foi proposital. O que aspiramos é atender a diversas necessidades das pessoas criativas, que valorizam conforto e criação de conexão em relações reais. Confesso que ficaria aqui horas, falando do Makers e como encontrei o meu propósito, mas isso ainda rende muitos artigos. Por fim, deixo um convite para conhecer o nosso coworking, nos seguir nas redes sociais e acompanhar nossas postagens por aqui. Makers, faça acontecer. Juliana SilveiraFundadora do Makers